Os fundos de investimento podem ter gestão ativa ou passiva. Ambas são interessantes. Entretanto, a primeira pode ser mais atrativa.
Isso porque o gestor busca superar a rentabilidade do indexador. Assim, a gestão ativa pode fazer a diferença no rendimento dos investidores.
Por isso, é necessário entender esse conceito. Neste post, vamos explicá-lo melhor. Saiba mais.
O que é gestão ativa?
Primeiramente, a gestão ativa é uma estratégia de fundos de investimento. Ela prevê que o gestor é livre para escolher os ativos que comporão a carteira. Seu objetivo é superar a rentabilidade do benchmark.
Esse é o índice de referência adotado pelo fundo de investimento. Os principais são:
- índice da B3, o Ibovespa;
- Certificado de Depósito Interbancário (CDI);
- indicadores de inflação;
- taxa básica de juros, a Selic;
- taxa de câmbio.
Tudo depende do tipo de fundo de investimento. De toda forma, a gestão ativa tende a apresentar um risco maior. Isso porque é difícil encontrar oportunidades com rentabilidade acima da média.
Além disso, a volatilidade tende a ser mais elevada. Com isso, o desempenho da carteira varia muito. A estratégia adotada pelo gestor determina a oscilação.
Quais são suas características?
A gestão ativa tem algumas peculiaridades. Suas principais características são:
- liberdade de investimento;
- maior rentabilidade;
- desempenho eficiente no longo prazo;
- aprofundamento da análise de mercado;
- carteira volátil.
Todas essas características tornam o trabalho desafiador. Por outro lado, os fundos de gestão ativa costumam ter analistas e gestores especializados. Além disso, há uma dedicação maior na busca por grandes oportunidades.
Quais são as vantagens da gestão ativa?
Nesse sentido, o principal benefício é a possibilidade de rentabilidade acima do benchmark. Além disso, um profissional especializado cuida do capital e da aplicação da gestão.
Assim, é uma alternativa para quem deseja diversificar a carteira a baixo custo. Por isso, é indicado para quem deseja correr mais riscos e iniciar na renda variável.
E as desvantagens?
Por outro lado, também existem pontos negativos. Os fundos com gestão ativa costumam ter taxas de administração mais elevadas.
Isso porque exigem uma equipe ainda mais qualificada. Além disso, é preciso ter um gestor mais experiente e dedicado ao fundo.
Ainda existem outros dois pontos. Um deles é a alta volatilidade. O outro é a possibilidade de não superar o índice de referência.
Qual a importância do gestor?
Esse profissional é responsável por analisar e escolher os ativos que comporão a carteira. Por isso, é necessário saber avaliá-lo. Assim, é possível tomar a decisão certa.
O que considerar nesse processo? As principais variáveis são:
- gestão histórica do gestor. A rentabilidade passada não traz garantias. Apesar disso, é um bom indicativo para ver a chance de ter bons resultados;
- composição da carteira do fundo de investimento. Nessa análise, confira se os riscos e as estratégias adotadas pelo gestor estão alinhados aos seus objetivos pessoais;
- taxa de administração;
- analistas que trabalham no fundo;
- benchmark utilizado;
- tipo de fundo, para ver se está adequado às suas necessidades.
Gestão ativa x passiva: quais as diferenças?
Ambas as estratégias são aplicadas em fundos de investimento. Antigamente, poucos adotavam o tipo de gestão ativa. Agora, o cenário mudou.
Um dos motivos são as características da gestão passiva. Nesse caso, o gestor apenas busca replicar a performance de um benchmark. Portanto, não existe o objetivo de ultrapassá-lo.
Por isso, existem algumas vantagens no modelo passivo de gestão. Por exemplo, os custos são menores, há mais previsibilidade de retorno e desempenho mais eficiente no longo prazo.
Ao mesmo tempo, é impossível obter ganhos acima da média do mercado. Por isso, a escolha do modelo de gestão depende do seu perfil de investidor.
Caso você queira ganhar mais, vale a pena considerar a gestão ativa. No entanto, é preciso saber que há mais riscos nessa escolha. Apesar disso, as duas opções são interessantes.