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Clube de Investimento: entenda o que é e como funciona

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Uma opção mais restrita que os Fundos de Investimento, mas que permite investir junto com seus amigos, familiares ou até colegas de trabalho é o Clube de investimento.

Se você é um investidor ou pensa em começar a investir e deseja saber como funciona o sistema de Clube de Investimento, acompanhe os próximos tópicos e entenda tudo sobre o tema!

O que é um Clube de Investimento?

Um Clube de Investimento funciona como uma comunhão onde pessoas físicas – no mínimo três e no máximo 50 – aplicam seus recursos de forma conjunta em títulos e valores mobiliários.

O objetivo de um Clube é, basicamente, que seja utilizado como uma porta de entrada para investidores iniciantes começarem a entender melhor o mercado de investimentos e perderem o medo de aplicar.

Afinal, iniciar em uma área desconhecida pode se tornar uma experiência mais agradável e menos assustadora com o apoio mútuo entre amigos ou familiares.

Como funcionam os Clubes de Investimento?

Para entender o funcionamento dos Clubes de Investimento, faz-se importante entender a princípio a importância de poder contar com um profissional que tenha experiência e entendimento sobre o mercado para realizar a orientação das pessoas interessadas.

Independentemente de quem forem os integrantes de um Clube, é essencial que ele seja administrado por uma sociedade corretora, distribuidora ou banco de investimento. Dessa forma, tudo se mantém funcionando da forma correta.

Os Clubes de Investimento são divididos em cotas. A rentabilidade dessas cotas depende de como ocorre a valorização das mesmas que, por sua vez, segue a valorização dos ativos presentes na carteira do Clube.

Vale a pena investir através de um Clube?

Uma das maiores vantagens de investir através de um Clube de Investimento é a experiência adquirida.

Afinal, entre um grupo de pessoas cujos objetivos estão alinhados, a comunicação é mais fácil, o que possibilita um melhor trabalho em equipe na hora de discutir as opções e encontrar a melhor.

Além disso, a gestão da carteira de ativos do Clube pode ser realizada pelos próprios cotistas – o que também ajuda a adquirir conhecimentos que, daqui a algum tempo, podem ser necessários ao investir sozinho.

Entretanto, caso não seja do interesse dos cotistas, este serviço também pode ser feito pelo administrador – que é eleito através de uma assembleia – ou pela equipe contratada por ele, que pode conter pessoas físicas e/ou jurídicas.

Composição da carteira do Clube

A carteira dos Clubes de Investimento deve consistir em, no mínimo, 67% em:

  1. Ações;
  2. Debêntures conversíveis em ações de companhias abertas;
  3. Recibos de Subscrição;
  4. Bônus de Subscrição;
  5. Cotas de Fundos de índices de ações negociados no mercado;
  6. Certificados de depósitos de ações.

Além disso, existe uma outra regra: nenhum cotista pode possuir uma porcentagem maior que 40% no total de cotas do Clube.

Para entender se vale a pena ou não investir em um Clube de Investimento, é interessante considerar que com o passar do tempo, a experiência adquirida no mercado ajuda a entender melhor qual é o seu perfil de investidor. Dessa forma, é mais fácil ser objetivo em relação aos seus investimentos e entender o que se adequa aos seus objetivos.

Para quem está começando a investir e prefere ter o apoio de pessoas próximas, considerar um Clube de Investimentos pode ser interessante.

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