Todo investidor tem uma carteira de ativos. Ela deve ser diversificada e adequar-se ao perfil do investidor. Nesse cenário, existe a gestão de ativos, também conhecida como asset management.
A ideia dessa prática é simples: potencializar o rendimento da carteira em diferentes cenários. Para isso, o asset management busca seguir o perfil de risco desejado e as particularidades do investidor.
Como alcançar esse equilíbrio? Neste post, vamos explicar esse conceito e como aplica-se. Então, que tal saber mais?
Afinal, o que é asset management?
O asset management abrange as práticas para compra e gerenciamento da carteira de investimentos. A atividade pode ser realizada pelo próprio investidor ou por um especialista.
Também chamada de gestão de ativos, o propósito é atingir a maior rentabilidade possível. Isso significa diversificar a carteira. Assim, ela está adequada às características do investidor. Dessa forma, gerencia-se também o patrimônio da pessoa física ou jurídica.
Quando um especialista executa a atividade, o asset manager é o responsável por tomar as decisões de investimento. Esse é o formato mais recomendado.
Isso porque o investidor tem menos conhecimento e tempo para monitorar os resultados. Portanto, sofre uma exposição maior aos riscos do mercado.
Para que serve essa prática?
O objetivo do asset management é focar a rentabilidade a partir de um portfólio diversificado. Ainda assim, considera-se a realidade do investidor para criar uma carteira adequada.
Por isso, ela costuma ser aplicada por clientes de alto padrão de renda. Além disso, seus custos podem ser elevados para quem tem uma quantia baixa para investir. Porém, é uma boa estratégia para quem deseja alcançar o melhor resultado possível.
Como a gestão de ativos funciona?
Você já entendeu o que é asset management. Agora precisa compreender seu funcionamento. Afinal, essa estratégia de alocação de recursos que é voltada ao desempenho da carteira.
Portanto, pouco importa a performance isolada de um ativo. O importante é o resultado geral. A partir disso, as decisões são tomadas.
Nesse processo, considera-se algumas variáveis. Elas são:
- tolerância ao risco;
- necessidade de liquidez;
- oportunidades do mercado;
- objetivos buscados.
Ou seja, o propósito é potencializar o rendimento de acordo com a realidade do investidor. Para chegar a esse patamar, o portfólio é segmentado em classes de ativos.
Desse modo, parte dele é investido na renda fixa e outro percentual na renda variável. Ainda há um montante destinado para hedge, ou seja, proteção do patrimônio.
O percentual de cada classe de ativos depende do perfil de investidor. Por isso, não existe uma fórmula mágica a aplicar. Inclusive, porque é preciso avaliar a realidade de cada caso.
Asset management x wealth management
O conceito de asset management é a gestão de ativos financeiros. Isso significa que o profissional é responsável por gerenciar as aplicações financeiras. Além disso, toma decisões pelo investidor. A busca é pela otimização dos resultados.
Enquanto isso, o wealth management é a gestão da riqueza. Ou seja, do patrimônio de uma pessoa física ou jurídica. É um processo de gerenciamento mais amplo de bens, direitos e obrigações. Por isso, abrange:
- gestão de ativos;
- pagamento de impostos;
- fluxo de caixa;
- planejamento de aposentadoria;
- quitação de dívidas;
- transmissão patrimonial.
Todos esses itens são incluídos, porque o propósito é proteger e otimizar as riquezas.
Asset management x corretora de investimentos
Outra confusão relaciona-se a esses dois termos. Isso porque a empresa de asset management gerencia todos o capital do investidor.
Por sua vez, a corretora de valores é a intermediária das operações no mercado. Ou seja, ela permite a realização das negociações. No entanto, não se responsabiliza pela formação da carteira.
Assim, a corretora de valores permite ao investidor:
- comprar e vender ativos da renda variável e da renda fixa;
- formar sua carteira de investimentos da maneira que preferir;
- fazer depósitos e saques de valores aplicados.
Portanto, não são tomadas decisões de investimento. Existem apenas recomendações a partir do teste de suitability.
Essa é uma exigência da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Assim, o formulário é aplicado na abertura da conta na corretora. O objetivo é identificar o perfil de investidor, principalmente.
Com os resultados, são feitas algumas recomendações. Além de não serem obrigatórias, nenhum profissional faz o acompanhamento próximo do portfólio.
Por outro lado, o asset manager monitora todas as informações e toma decisões. Ele determina como a alocação do capital será feita. Portanto, também tem responsabilidade sobre os ganhos.
Ainda é preciso deixar claro que uma corretora pode oferecer o serviço de assessoria ou consultoria. No entanto, a decisão de seguir a recomendação é apenas do investidor.
Essa é a principal diferença para os serviços de asset management. Inclusive, há uma cobrança de taxa de gestão para a administração do patrimônio. Ela representa um percentual do valor total aplicado.
Assim, vale a pena verificar quanto se cobra para tomar sua decisão. De toda forma, o asset management é uma opção válida. Isso porque ela permite potencializar sua rentabilidade.