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6 passos para montar uma carteira de ativos diversificada

6 passos para montar uma carteira de ativos diversificada

Uma carteira de ativos é formada por todos os investimentos feitos por um trader ou holder. Apesar do conceito ser simples, é preciso atentar à sua composição. Isso porque ela pode ajudar no sucesso das aplicações financeiras.

Também chamada de cesta ou portfólio de investimentos, a carteira de ativos deve ser diversificada. Assim, é possível potencializar a rentabilidade e diminuir o risco ao mesmo tempo.

Para ajudar nessa empreitada, explicamos melhor como estruturá-la. Leia e saiba mais!

O que é a carteira de ativos?

portfólio de investimentos contempla todas as aplicações financeiras feitas por uma pessoa. Ali, estão reunidos todos os ativos de renda fixa e variável, qualquer que seja a estratégia e o perfil de investidor.

Sua carteira pode ser formada de diferentes maneiras. Algumas são mais conservadoras, enquanto outras são arriscadas. De toda forma, o objetivo deve ser a diversificação.

Isso porque a regra ajuda a gerenciar o risco e evitar perdas. Portanto, o ideal é compor a carteira de investimentos com diferentes ativos.

Para que serve?

Homem mexe em sua carteira para saber como vai montar sua carteira de ativos

A carteira de ativos é criada conforme as aplicações do investidor. Ainda assim, ela tem uma função importante: orientar as tomadas de decisão.

Isso porque ela mostra como o patrimônio está distribuído. Assim, o investidor identifica quais são as melhores aplicações financeiras para equilibrar a alocação de dinheiro.

Normalmente, a carteira apresenta a divisão de ativos usando gráficos de pizza. Dessa forma, é fácil entender como é feita a alocação de recursos. Além disso, a proporção de cada investimento fica visível.

Para entender melhor a relação, veja o seguinte exemplo. O investidor X tem 30% da carteira em ativos da renda fixa. Os outros 70% estão na renda variável.

Dentro dessa última categoria, ele pode ter 30% de ações de bancos. Ou seja, seus investimentos na renda variável estão muito concentrados.

Ao observar a carteira de ativos, o investidor percebe a disparidade. Assim, evita concentrar seu patrimônio em um segmento único e pode diversificar mais.

Da mesma forma, ele consegue saber como está a proporção entre renda fixa e variável. Se tiver um perfil conservador com a carteira do exemplo acima, fica claro que está correndo mais riscos do que tende a tolerar.

Como montar a sua carteira de ativos?

Existem 6 principais etapas para você montar o seu portfólio de investimentos. Antes deles, você ainda deve fazer o básico. Ou seja, abrir uma conta em uma corretora de valores. De preferência, também deve ter uma reserva de emergência já estruturada.

A partir disso, é só começar a montar sua carteira seguindo as dicas abaixo. Confira.

1. Avalie o seu perfil de investidor

O primeiro passo é saber qual é o seu nível de tolerância ao risco. Esse é o principal fator de influência do perfil de investimento.

Para saber qual é o seu, basta fazer um teste de suitability. Ele está disponível nas próprias corretoras de valores e é obrigatório sempre que você abre sua conta.

De todo modo, as três principais opções são:

  • conservador: apresenta baixa tolerância ao risco. Por isso, prioriza a segurança. Deve ter uma carteira mais voltada para a renda fixa;
  • moderado: aceita correr certo risco, desde que implique um potencial de ganhos maior. Assim, há um equilíbrio maior na distribuição de investimentos. A alocação de recursos vai para a renda fixa e a variável;
  • arrojado: tolera qualquer risco, desde que o potencial de rentabilidade seja alto. Investe a maior parte do patrimônio na renda variável.

2. Considere seus objetivos

O eu perfil de investidor também deve ser alinhado aos seus objetivos. Eles podem ser de curto, médio ou longo prazo.

Vale a pena atentar aos objetivos, porque eles podem modificar a composição da carteira de ativos. Por exemplo, se o propósito é se aposentar daqui a 10 anos, vale a pena optar pela renda fixa. Especialmente, o Tesouro IPCA+, que é indexado à inflação.

3. Atente aos prazos

Toda aplicação financeira tem um prazo específico. Atente a ele para decidir qual deve ser o peso de cada ativo na carteira. Além disso, alinhe esse critério aos objetivos.

De modo geral, quem é mais jovem, pode arriscar mais. Isso porque possíveis perdas podem ser compensadas. Portanto, a renda variável tende a ser mais atrativa.

Já quem tem menos tempo de investimento deve optar pela renda fixa. Assim, as perdas são evitadas.

4. Entenda as movimentações

Carteira com várias moedas e uma lupa para mostrar a escolha da carteira de ativos

Qualquer investidor pode alocar seu capital na renda variável. Porém, deve equilibrar aos seus objetivos, perfil de investidor e tolerância ao risco.

Ao tomar essa decisão, é fundamental entender os eventos das empresas de capital aberto. Dessa forma, é possível analisar melhor o mercado e alcançar melhores resultados. Entre as principais movimentações estão:

  • pagamento de dividendos: é a divisão de parte do lucro da companhia. Há isenção de Imposto de Renda (IR);
  • pagamento de juros sobre capital próprio (JCP): é outro formato de distribuição de lucros. No entanto, há incidência de 15% de IR;
  • bonificação: ocorre quando o capital da companhia aumenta por crescimento do lucro ou incorporação de reservas. Os novos ativos são distribuídos de maneira proporcional aos acionistas;
  • direito de subscrição: acontece quando a empresa lança novas ações para ampliar sua capacidade de operações. O acionista tem prioridade na compra dos ativos;
  • desdobramento: é  lançamento de novas ações no mercado para diminuir o preço dos papéis e trazer mais liquidez à companhia. Os atuais acionistas sofrem o aumento proporcional na quantidade de títulos para que o valor aplicado seja mantido;
  • grupamento: gera a concentração dos ativos de uma empresa, principalmente, quando o preço está muito baixo. Um dos motivos é a melhoria da credibilidade da empresa. Assim, ela se valoriza no mercado.

Na renda fixa, esses eventos são mais fáceis de entender. Os três principais são:

5. Defina o capital a ser investido e os aportes mensais

Desenho de um executivo com sua carteira de ativos e lendo documentos para saber onde investir

A carteira de ativos também deve considerar esses aspectos. Especialmente, o investimento inicial.

Se você tiver uma quantia menor, vale a pena aplicar o montante em uma quantidade menor de títulos. Assim, o portfólio é construído com o passar dos meses.

Caso tenha um valor mais alto, a diversificação já deve começar. Além disso, considere quanto você aplicará mensalmente. Assim, você poderá escolher os ativos da melhor maneira possível.

6. Veja quais ativos podem formar sua carteira

Por último, pense sobre os ativos que comporão a sua carteira. Existem várias possibilidades. Na verdade, você pode escolher qualquer um deles.

Porém, algumas alternativas são adequadas a todos os perfis de investidor. Elas são:

Portanto, agora você já sabe montar a sua carteira de ativos diversificada. Dessa forma, pode gerar uma boa renda passiva.

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    Jacinto Neto
    Jacinto Neto Analista CNPI e sócio do Funds Explorer
    Formado em administração pública pela FGV-SP, mestre em Finanças e Controladoria pela FIPECAFI, analista CNPI e sócio do Funds Explorer. Possui experiência maior que 5 anos, trabalhando com estratégia de investimentos, planejamento e modelagem financeira, além de análise de fundos de investimento imobiliário.

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