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Organização financeira: dicas para ter uma relação equilibrada com o seu dinheiro

Organização financeira: dicas para ter uma relação equilibrada com o seu dinheiro

Se você acompanha nossos artigos, sabe que ensinamos, principalmente, os princípios e conceitos do investimento em FIIs. No entanto, nada disso é possível sem a devida organização financeira.

Manter o uso inteligente do dinheiro vai muito além de pagar suas contas e faturas em dia. Acompanhe as dicas a seguir e descubra o que a organização financeira pode fazer por você.

O que causa o descontrole financeiro?

Muito além da falta de orientação ou da vontade própria, o descontrole financeiro tem bases psicológicas e sociológicas.

Muito do que nos é ensinado desde cedo reforça a ideia de que é importante dar a volta por cima e tomar as rédeas de nossas vidas. No entanto, acabamos aprendendo, também, que ostentar essa volta por cima é necessário para que todo o esforço seja válido — e validado por outros.

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Com isso, a pressão social desencadeia em muitas pessoas o consumismo, o exagero e o excesso de tudo. As compras desenfreadas e a valorização excessiva do que é caro e impressionante são consequências da influência de tais ideias.

Os cartões de crédito são um exemplo clássico e presente em nossas vidas dos efeitos da filosofia instaurada do prazer momentâneo e do “só se vive uma vez”, embora possam ser utilizados com sabedoria quando se tem inteligência financeira.

Dito isso, trouxemos cinco dicas para te ajudar a saber como organizar sua vida financeira e dar o primeiro passo para tomar o controle sobre a origem do seu dinheiro. 

5 Dicas de organização financeira para você dar o primeiro passo

O processo da organização financeira exige esforço e não acontece da noite para o dia: é preciso se acostumar aos novos hábitos. Mas, você pode começar por aqui:

1. Planejamento é essencial

Essa frase é clichê e, provavelmente, você já a leu em diversos lugares. Mas, quando se trata de organização financeira pessoal, é de extrema importância saber se planejar.

Uma planilha de organização financeira é uma boa opção para começar. Anote, nela, informações como:

  1. O quanto você recebe mensalmente
  2. Seus gastos fixos (contas, aluguel, prestações, assinaturas e outros)
  3. Gastos projetados (faturas, compras e lazer, por exemplo)

Lembre-se, também, de sempre anotar os gastos que não estavam nos planos: saídas, viagens, delivery e daí em diante. Assim, ao final de cada mês, você pode conferir quanto dinheiro gastou com outras coisas e ter mais consciência se tudo o que você consumiu era realmente necessário ou se este dinheiro poderia ter um destino mais útil.

2. Tenha um limite de gastos mensais

Gaste menos do que recebe: um princípio básico da educação e organização financeira, que nunca deixa de ser válido.

É de extrema importância definir um limite de quanto você pode gastar por mês, deixando uma porcentagem do seu salário livre.

Com o que sobra, é possível guardar, utilizar para algo necessário ou aplicar em investimentos. Os FIIs são uma ótima forma de utilizar este dinheiro para gerar renda passiva, fazendo essa porcentagem livre do salário trabalhar para você!

3. Estude, principalmente se for investir

Saber como o mercado e a economia funcionam é importante até mesmo para quem não investe. Mas, para quem deseja aplicar, esse passo se torna ainda mais necessário.

Com este conhecimento, você será capaz de saber como proteger seus investimentos de riscos e manter tudo funcionando da melhor forma possível. Afinal, para começar a investir, é preciso saber como montar uma carteira funcional e que não sofra tanto com as oscilações do mercado.

4. Evite os gastos inesperados

Provavelmente, você já saiu de casa de última hora, quando não planejava ir a algum lugar, e acabou gastando mais do que devia por impulsividade ou urgência de consumir algo que, na verdade, era desnecessário. Ou, por falta de planejamento, precisou pedir delivery e, também, gastou um valor mais alto do que planejava.

Embora seja preciso ter momentos de lazer, relaxamento e diversão, muitas das vezes, gastamos por impulso ou até por influência de pessoas ao nosso redor. E, depois, o arrependimento vem em saber que poderíamos ter utilizado o dinheiro de uma forma mais inteligente.

O planejamento, mais uma vez, se faz útil ao nos ajudar no controle da forma como lidamos com tais gastos, pois temos mais consciência da falta que o dinheiro pode fazer quando saímos dos planos com muita frequência.

5. Tenha uma reserva de emergência

A reserva de emergência é muito importante. O futuro é imprevisível e, sem ter um valor guardado, pode ser ainda mais difícil.

Existem diversas formas de montar uma reserva de emergência, seja em família, sozinho ou com seu companheiro(a).

Problemas de saúde, viagens de emergência e manutenção de um veículo são situações que podem tirar você do controle sobre suas finanças e fazê-lo passar por situações desagradáveis. Por isso, mantenha sempre um valor guardado para imprevistos.

O indicado para a hora de formar a sua reserva é juntar um valor suficiente para que você se mantenha (incluindo todos os seus gastos mensais fixos e outros necessários) por três meses. Na pior hipótese, você pode precisar.

Agora, comece a colocar sua organização financeira em prática!

No começo, pode ser difícil evitar certas coisas e lidar com a necessidade de disciplina. Mas, uma vez que suas finanças passam a ser organizadas, tudo se torna mais fácil e seguro.

Priorize seus planos e metas, mantendo os pés no chão e sempre com consciência sobre o destino do seu dinheiro, mesmo quando se trata dos investimentos.

A organização financeira é necessária para que se possa ter objetivos bem formados, com prazos e trajetórias realistas!

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    Jacinto Neto
    Jacinto Neto Analista CNPI e sócio do Funds Explorer
    Formado em administração pública pela FGV-SP, mestre em Finanças e Controladoria pela FIPECAFI, analista CNPI e sócio do Funds Explorer. Possui experiência maior que 5 anos, trabalhando com estratégia de investimentos, planejamento e modelagem financeira, além de análise de fundos de investimento imobiliário.

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