As carteiras de fundos de investimento imobiliários (FIIs) podem ser compostas por vários tipos de ativos. As torres corporativas fazem parte do leque de opções. No entanto, têm características diversas.
Por isso, na hora de investir seu dinheiro, é importante saber se as torres corporativas fazem parte do FII. Até mesmo porque isso pode gerar impactos no recebimento de dividendos.
Então, o que é preciso saber? Leia este artigo e saiba mais.
O que são torres corporativas?
As torres corporativas são prédios comerciais. Elas são dividas em várias salas e escritórios, conforme a demanda dos usuários. Além disso, podem ser ocupadas por uma ou mais empresas.
Esses edifícios empresariais costumam acomodar companhias de médio ou grande porte. Ainda apresentam um número de andares variável. Porém, costumam ser maiores e apresentam flexibilidade de horário e de uso.
Por isso, diferenciam-se dos chamados empreendimentos comerciais. Esses são mais comuns. Contudo, sua característica principal é serem voltados a micro e pequenas empresas, além de profissionais liberais e autônomos.
Quais são as características desses empreendimentos?
Você já entendeu o que são torres corporativas. Ainda assim, é importante conhecer melhor suas características. As principais são:
- localização estratégica, geralmente em bairros valorizados e relevantes das cidades;
- segurança, inclusive com investimentos em tecnologia e infraestrutura;
- valorização, porque os empreendimentos podem ser de alto padrão.
Além disso, diferentes torres podem compor complexos corporativos. Por exemplo, o Parque da Cidade está localização em São Paulo. Ele conta com:
- torres corporativas;
- torres residenciais;
- shopping center específico;
- hotel;
- área verde;
- parque;
- área de convivência.
Nesse caso, somente a parte de escritórios soma 102 mil m². Por isso, esses empreendimentos se tornam boas alternativas de investimento. Ainda assim, é importante entender de que forma é possível investir nas torres corporativas.
Qual a diferença para as lajes corporativas?
As torres consistem em edifícios inteiros direcionados a empresas de médio ou grande porte. Por sua vez, as lajes corporativas são escritórios de alto padrão localizados em andares ou blocos inteiros de um edifício.
Torres corporativas e investimentos: qual a relação?
O investimento em torres corporativas é feito a partir de fundos imobiliários (FIIs). Esses empreendimentos integram a carteira de ativos. Por isso, geram dividendos aos investidores.
Os FIIs adquirem a compra das torres para aluguel ou venda posterior. Por isso, essencialmente, são fundos imobiliários de tijolo. Ou seja, que aplicam o capital dos investidores em ativos físicos.
Nesse cenário, é preciso entender alguns conceitos. Veja quais são os dois principais.
Taxa de vacância
Representa o percentual de um imóvel que se encontra vago. Portanto, esse indicador sempre relaciona as áreas desocupadas e a metragem total do espaço.
Quanto mais alta for a taxa de vacância, pior para os investidores. Isso porque o fundo tem uma rentabilidade menor. Assim, é fundamental atentar a esse resultado.
Cap rate
É a métrica que identifica a rentabilidade dos aluguéis no setor imobiliário. Também chamada de capitalização, é calculada com base no rendimento do imóvel durante um ano.
Assim, tanto a taxa de vacância quanto o cap rate sinalizam se o investimento é viável. A partir disso, você consegue definir se vale a pena aplicar seu dinheiro no FII com uma ou mais torres corporativas.